Tocar um instrumento musical bem como cantar proporciona muitos benefícios para a vida, tanto físicos como psicológico. Listamos abaixo os 40 motivos para que você e sua família possam incluir uma atividade musical no dia-a-dia. Confira:
A música fortalece e melhora a coordenação motora
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A arte de tocar um instrumento musical exige muita coordenação nos olhos, mãos, dedos, pulsos, braços e diversos movimentos ao mesmo tempo.
Aumenta a capacidade de memória
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Uma pesquisa mostrou que tanto ouvir música, como tocar um instrumento musical estimula o cérebro e pode aumentar a memória. Um estudo realizado com 22 crianças de 3 - 4 anos que receberam ou aulas de canto ou aulas de teclado, mostrou que o grupo de crianças que tiveram contato com a música tiveram melhores resultados de memória que outro grupo de crianças da mesma idade que não tiveram esse contato com a música.
(http://brainconnection.positscience.com/topics/?main=fa/music-education2#A1)
Melhora as habilidades de leitura e compreensão de textos
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A música envolve leitura e compreensão de imagens, é preciso reconhecer o que é o nome da nota e traduzi-lo para uma posição com os dedos e ao mesmo tempo é preciso definir o ritmo.
Expõe a história cultural
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A música em si é história, é universal e pode ser expressa de diferentes formas, dependendo da cultura onde está inserida. Essa proximidade é benéfica para as crianças, pois possibilita que elas tenham contato com o folclore e costumes de outros povos.
Estimula o contato com a matemática
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A música é uma constante contagem de tempo e trabalha o raciocínio lógico, habilidade muito utilizada no ensino da matemática. Um dos principais exercícios musicais é o aprendizado das escalas, o aluno precisa saber diferenciar um tom de um semitom, uma oitava de uma corda solta além da leitura de notas, contagem, compasso e ritmo. Isso é pura matemática.
Aula de música aumenta o QI e o desempenho acadêmico
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Em um experimento com 144 crianças, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, concluíram que as crianças que participaram de grupos com aulas de música exibiram aumentos de QI e melhor desempenho acadêmico. Novas pesquisas também mostram que o cérebro de músico é desenvolvido de tal forma que os deixam mais alertas, dispostos a aprender e mais calmos.
Aumenta o foco nas tarefas
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No momento em que uma criança está participando de uma atividade, ela precisa de atenção para cumprir o que foi proposto. Se há uma atividade em grupo, ela vai cantar um trecho da música ou tem seu próprio solo instrumental em uma apresentação, ela precisa estar focada para executar a ação.
Incentiva o trabalho em equipe
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Aprender um instrumento musical, bem como tocar uma música exige que você trabalhe com outras pessoas. Para que um grupo consiga executar uma música de maneira perfeita, cada músico deve aprender a ouvir o outro e tocar junto.
Estimula a organização pessoal e de tempo
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Aprender a tocar um instrumento exige que você aprenda em conjunto ser organizado e saiba administrar o seu tempo com sabedoria. Um bom músico sabe que a qualidade do tempo de prática é mais valiosa do que a quantidade.
Aumenta a responsabilidade
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A manutenção e o cuidado são muito importantes para manter um instrumento em boas condições de funcionamento. Além das responsabilidades de manutenção, existem outros aspectos como se lembrar de eventos como apresentações, ensaios e organizar o tempo para o estudo e prática.
Ensina disciplina
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Uma das qualidades que os músicos aprendem é a disciplina. Praticar muitas vezes e trabalhar nas partes duras da música e não apenas o material fácil e divertido, exige disciplina. Os melhores músicos do mundo são mestres da disciplina, e é por isso que eles são tão bem sucedidos em seu instrumento.
Estimula a concentração
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Reprodução de música requer a concentração em muitas coisas ao mesmo tempo, como ritmo, altura, tom, melodia, duração da nota e qualidade de som. Em um grupo/banda envolve ainda mais a concentração, pois deve se ouvir não só a si mesmo como todos os outros instrumentos.
Aumenta as habilidades de escutar
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Embora seja bastante óbvio, tocar um instrumento exige que você ouça tudo com muita atenção. Você tem que aprender a ouvir quando você está tocando uma nota errada, a fim de corrigir a si mesmo. Ajustando o seu instrumento significa ouvir se o tom que você está tocando é alto (agudo) ou baixo.
Ensina perseverança
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Aprender a tocar um instrumento leva tempo e muito esforço, o que realmente lhe ensina paciência e perseverança. A maioria dos músicos tem que trabalhar nas partes mais difíceis de uma música durante muito tempo.
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Eleva as habilidades de desempenho e reduz o medo do palco
Um dos objetivos da prática excessiva em seu instrumento é que o que você consiga tocar sozinho. Quanto mais você se levanta na frente das pessoas para tocar, mais você vai perde qualquer medo do palco.
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Facilita o relacionamento social
Tocar um instrumento pode ser uma ótima maneira de melhorar suas habilidades sociais. É muito comum as pessoas ganharem amizades para a vida toda por meio de atividades musicais.
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Libera dopamina, substância causadora do prazer no cérebro
Em uma pesquisa realizada em Montreal, no Canadá, foi medida a liberação de dopamina no cérebro, neurotransmissor relacionado ao prazer da alimentação e do sucesso. Ela age em nosso corpo reforçando alguns dos nossos comportamentos mais importantes para garantir a nossa sobrevivência. Na pesquisa foi medida a liberação de dopamina e a atividade do cérebro enquanto indivíduos escutavam suas músicas favoritas e após os testes, os resultados indicaram que a dopamina é liberada antes mesmo do prazer associado à música ouvida, e também durante o pico de prazer ao ouvir a música.
Desenvolve a auto-expressão e alivia o stress
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Quanto mais avançado você se tornar em um instrumento, mais músicas você poderá tocar. A música toca por você mesmo, é uma forma de expressar sua emoção. Isto ajuda a aliviar o stress e pode ser uma excelente forma de tratamento da depressão e outros distúrbios.
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Promove a felicidade em sua vida e aqueles ao seu redor
Tocar um instrumento musical pode ser muito divertido e emocionante, é maravilhoso ouvir o público aplaudi-lo, após um grande desempenho. Ele também pode ser muito honroso e gratificante para tocar em sua comunidade, para os amigos, família e ver a felicidade no rosto das pessoas porque eles gostam de ver você tocar.
Cria um sentimento de conquista
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Superar desafios musicais que você pensou que nunca conseguiria, pode dar-lhe um grande sentimento de orgulho sobre si mesmo. Quando você pratica se torna um músico mais experiente, sua música torna-se agradável não só a você mesmo, mas também as outras pessoas ao seu redor, o que é uma experiência gratificante.
A expressão Corporal e a música podem ser fomas de Terapia
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A musicoterapeuta Lauane Ramos explica que essa especialidade é indicada para todos os tipos de patologias, pacientes com autismo, síndrome de down, falta de atenção, depressão, e até mesmo para pessoas em coma. “Alguns pacientes ouvem músicas específicas para trazer à tona determinadas sensações do cérebro, outros compõem canções para expressar o que sentem ou fazem exercícios específicos para treinamento de foco”, explica Lauane.
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Estimula o relaxamento mental
Sky Chafin da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos testou os efeitos da música clássica, pop e jazz no relaxamento das pessoas depois de eventos estressantes. Os resultados mostraram que ouvir música pop e jazz tem o mesmo efeito restaurativo que o silêncio. Já a música clássica fez efeitos muito mais rápidos e a pressão sanguínea caiu para os níveis normais em tempo muito menor.
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Aumenta o desempenho em atividades físicas
Ao mesmo tempo em que se realizam outras tarefas, a música pode causar os mais variados efeitos. Na prática de atividades físicas e em reações emocionais, os impactos da música são muito positivos.
Cantar faz bem ao organismo
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O ato de cantar uma música, além de liberar endorfinas analgésicas que aliviam a dor, ainda corrige a postura, exercita os músculos faciais e abdominais.
Cantar beneficia o sistema respiratório e a saúde
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Além de limpar as vias respiratórias e aumentar a capacidade pulmonar, possibilita que pessoas de mais idade envolvidas na música tenham melhorias significativas na saúde.
A música combate o surgimento de doenças cognitivas
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O ato de “fazer” musical altera algumas regiões do cérebro que combate o mal de Alzheimer, reduz os sentimentos de ansiedade, solidão e depressão.
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A música preferida aumenta o desempenho
Seja qual for o estilo, escutar a música preferida aumenta o aproveitamento e desempenho em esportes competitivos. Grupos de esportistas foram avaliados antes e durante os treinos e antes de competições, com ou sem suas músicas favoritas. Cada sessão foi medida a partir da sua motivação, foco, satisfação, desafio, consciência e esforço percebido. Os resultados mostraram que ouvir a música favorita aumentou os índices de motivação de todos os grupos e os maiores efeitos ocorreram durante os treinos. (http://pom.sagepub.com/content/40/5/574.abstract)
Estimula diversas funções no cérebro ao mesmo tempo
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A música, como atividade neuropsicológica, requerer múltiplas funções cerebrais, tais como a função auditiva para escutar e apreciar a harmonia, ritmo, timbre, a função visual, para ler uma partitura, a função motora para execução instrumental e, mais fascinante, as funções cognitivas e emocionais para a interpretação e representação musical interior.
A música diminui a intensidade da dor
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Laura Mitchell, Raymond MacDonald e Christina Knussen concluíram em seus estudos que ouvir sua música preferida durante períodos de dor pode aumentar de forma significativa a tolerância à dor, se comparado com estímulos visuais ou silêncio. (http://scienceblogs.com/cognitivedaily/2009/01/08/music-art-and-the-perception-o/)